Salvador Felipe Jacinto Dalí nasceu em Figueras, Catalunha, na Espanha, em 11 de maio de 1904. Desde cedo revelou talento para o desenho e o pai, um tabelião, mandou-o a Madri para estudar na Escola de Belas-Artes de San Fernando, da qual seria expulso anos depois.
Faz parte do conhecimento de nós humanos que cada jovem os quais residem no mundo se diferenciam um do outro pelo o modo de pensar, agir, ver, escutar, manifestar, sentir, almejar, lutar, falar, acreditar, responder e, sobretudo, sobre a importância que cada um dá a sua própria vida.
Se observarmos, mesmo com toda a diversidade cultural a sociedade jovem brasileira está dividida em dois grupos: um grupo pequeno, não muito expressivo, formado por jovens os quais buscam de alguma maneira se ocuparem como questões relacionadas à política do seu país e, portanto, aquilo que sabem que interfere direto e indiretamente em suas vidas. O outro grupo, com um número superiormente mais elevado de jovens que o outro está constituído por jovens acomodados.
O pior jovem, é o jovem acomodado. Ele não lê notícias relacionadas à política, mas sabe tudo sobre a vida das “celebridades”; utiliza a novela e o reality show dos principais canais de televisão como modelo de vida; gosta muito de escutar músicas da moda com letras de fácil compreensão as quais passem uma mensagem que acredita fazer parte da sua medíocre existência; tem imensa preguiça de buscar o diferente, a mesmice é a sua constância; prefere permanecer no caminho o qual lhe dê menos “trabalho”, ou seja, é mais fácil deixar as decisões para os outros.
O jovem acomodado percorre dia-a-dia em demasia caminhos prontos que a vida lhe oferece, está longe de criticar o que está estabelecido, provavelmente deve doer à cabeça; não cria e, muito menos, ele age a favor do bem do país, principalmente, para aqueles que precisam dele, sejam: os idosos, as crianças ou todos aqueles humanos providos de muito pouco ou nada de comida, arte, cultura, lazer, saúde, etc. Podemos dizer que o Analfabeto Político escrito por Bertolt Brecht está intimamente relacionado ao jovem acomodado brasileiro, como Brecht disse: “O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado...”
Sobre o jovem que compõe o outro grupo, pode-se afirmar que não é fácil de identificá-lo na sociedade brasileira, pois ele é minoria; dificilmente o encontrará em eventos da cultura de massa; ele é seletivo com o que escuta, vê e lê; busca todos os dias caminhos alternativos para percorrer; não gosta da moda, não usa roupa que ela passa na grande mídia que ele deva usar para ser aceito socialmente e, definitivamente, não aceita que a moda direcione como ele deve pensar e agir; seus olhos brilham e ele se arrepia quando algo é conquistado para o bem da humanidade com o seu engajamento, luta com astúcia, ousadia, etc.
O jovem diferente é rotulado como utópico e que só promove sonhos, mas mudanças profundas na sociedade brasileira estão ali presente essa minoria de jovens, ou seja, mais do que teórico, ele é prático, e feroz quando precisa ser, mas acontece que esse grupo permanece pequeno. Não seria hora do grupo dos jovens acomodados começarem a despertar de um “mundo de ilusões” e de excessos de futilidades e vir fazer parte do mundo real, onde a dor, violência e fome existem.
Pensemos junto um mundo diferente! Um mundo que permita acesso à nutrição alimentar e cultural para todos! Enquanto a juventude continuar fragmentada e o que é pior a maioria dela pensando na novela, no reality show, no show com grupos fazendo passinhos decorados e com o sorriso estampado falsamente em seus rostos, não teremos outro modelo de mundo, sendo assim, você jovem alienado e acomodado não terás direito de se expressar, pois estará fazendo parte daquilo que destrói e não constrói valores positivos humanos.